Os participantes do Instituto Rogerio Steinberg (IRS) que compõem a turma de formação para o trabalho, em parceria com o Espro, visitaram na sexta-feira, 11, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Os beneficiários tiveram a oportunidade de presenciar a exposição “Heitor dos Prazeres é meu nome”, em homenagem ao multifacetado artista Heitor dos Prazeres. Uma ótima oportunidade para conferir um pouco da história deste que foi um dos pioneiros na composição de sambas para o carnaval carioca, tendo participado ativamente da fundação de três escolas tradicionalíssimas, a Mangueira, Portela e Estácio de Sá.
A exposição conta com instalações imersivas onde é possível ouvir um pouco de sua obra musical. Porém, não foi apenas de música que viveu dos Prazeres. Quando ingressou nas artes visuais, em 1937, sua arte, questionadora e combativa, bebia diretamente dos redutos negros de um Brasil que à época, havia acabado de abolir a escravidão, um dos maiores crimes da humanidade, cometidos a uma etnia, sem precedentes.
Suas pinturas têm motivos urbanos e rurais, aproveitando o fluxo migratório do êxodo para redutos citadinos, muito em voga naquela época, sempre com um olhar nostálgico do povo afro-brasileiro.
Após esta verdadeira aula de história, um mergulho no tempo para entender a cronologia do papel moeda.
A exposição “Do sal ao Digital: O dinheiro na coleção Banco do Brasil” exibe um acervo de moedas e papéis-moedas ao longo da história. Composto por três núcleos, a mostra reúne cerca de 800 itens que já foram utilizados como lastro monetário ao longo da humanidade. Dando aos participantes a ideia da complexidade que envolvia e envolve a criação de um sistema monetário e como tais desenvolvimentos mexem com estruturas políticas e sociais ao redor do mundo.
A exposição “Heitor dos Prazeres é meu nome” possui curadoria de Raquel Barreto, Haroldo Costa e Pablo León de la Barra.
O Instituto Rogerio Steinberg agradece ao Espro e ao CCBB pela oportunidade.