Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, foi uma estilista francesa muito famosa e talentosa, que nasceu em 19 de agosto de 1883, no interior da França. Aos 12 anos, após a morte de sua mãe, seu pai a colocou em um orfanato. Foi lá que teve seu primeiro contato com a costura, prática que continuou cultivando mais tarde.
Aos 18 anos, foi para a região de Moulins trabalhar como empregada doméstica, e cantora em um cabaré. Ficou conhecida como Coco Chanel pois cantava a música “Qui Qu’a Vu Coco”. Em 1908, com a ajuda de Etienne Balsan, um nobre que frequentava o cabaré, começou a vender chapéus em um apartamento emprestado. Depois de 3 anos abriu seu primeiro ateliê, mas apenas no começo de 1920 a estilista ganhou mais reconhecimento.
Ainda na década de 1920, Gabrielle criou seus famosos vestidos pretos, tornando comum a cor geralmente reservada para momentos de luto. Na primeira Guerra Mundial, em 1916, propôs o “tailleur de jérsei”, tecido mais leve, inspirado na roupa masculina. Foi também lançado, nessa época, seu perfume Chanel nº 5, criado pelo perfumista Ernest Beaux, a seu pedido. Coco queria “um perfume de mulher, com cheiro de mulher”. A escolha do nome se deu pois foi a quinta fragrância escolhida por Chanel, a partir disso, ela considerou o 5 seu número da sorte.
Entre os anos 1940 e 1944, quando a Alemanha ocupou a França na Segunda Guerra Mundial, seu sobrinho, Andre Palasse, considerado um filho por Coco, foi prisioneiro de guerra. Para tentar libertá-lo, a estilista tornou-se informante da inteligência alemã, tendo desenvolvido um longo romance com Hans Günter Dincklage. Felizmente Palasse foi salvo.
Coco Chanel foi uma pessoa muito relevante para a história da moda. Foi a única estilista presente na lista das 100 pessoas mais influentes na História do século XX. Criou várias frases inspiradoras, algumas delas são: “A força se consegue com fracassos e não com sucessos.”, “Para ser insubstituível, deve-se sempre ser diferente.”, “A melhor cor do mundo é a que fica bem em você.”, “Só aos domingos eu não invento nada”.